O jogo com o Otelul Galati parece ter despertado certas consciências para um facto que repete no Benfica, desde a época passada, embora com diferentes resultados. Ao perguntar a Jorge Jesus se o recuo de Javi Garcia para assegurar o momento inicial de construção de jogo, em várias fases do jogo, configurava uma nova experimentação táctica do treinador do Benfica, o autor da pergunta ignorou que essa marca já está há muito tempo no perfil de jogo do clube das "águias".
De facto, o que sucede agora é que o encaixe do médio espanhol entre os defesas centrais, no primeiro momento de organização de jogo, está a tornar-se mais eficiente e mais completo. É o primeiro trio de ataque no Benfica, a partir das imediações da sua área. E por isso, também, mais assumido pela equipa. E, além de Javi Garcia, outros dois jogadores são fundamentais para que a solução tenha uma continuidade lógica que vá para além da aparência. São os casos de Garay e Witsel. Ao transformar-se quase num primeiro losango a atacar, o Benfica precisou de resolver dois problemas. Na defesa, com a saída de David Luiz, um central com qualidades técnicas maravilhosas mas com um gosto inadequado para o risco. Quantas vezes o internacional brasileiro foi visto a perder a posse de bola, em situações que expunham imediatamente a equipa ao risco de sofrer um golo?
Quando Javi Garcia recua, esticando Luisão para a direita e Garay para a esquerda, o primeiro fundamento de jogo que deve estar na cabeça destes três jogadores é não perder a bola, até que ela seja entregue num departamento seguinte de construção de jogo. É por isso que Garay, um central sereno, pouco aventureiro e com qualidade de passe, acrescenta segurança na forma como o Benfica inicia as suas jogadas de ataque.
Nas laterais, Maxi Pereira, principalmente e Emerson, dão a latitude necessária à equipa, na forma como o Benfica prepara as suas saídas de bola, com fiabilidade, segurança e critério. Não sendo imune ao erro, este formato acaba por preparar melhor a equipa para uma eventual perda de bola, ao mesmo tempo que assegura que os jogadores se espalham melhor em criteriosas ocupações de espaços, que escapem melhor a uma eventual pressão alta do adversário.
Além de Javi Garcia, a predominância de Alex Witsel, no momento posterior de construção, tornar-se vital para a equipa conseguir ganhos de eficiência na forma como consegue ultrapassar os alertas de pressão dos oponentes. Porque se trata de um jogador que não perde a bola, que a encaminha para o ataque, com diversidade nas soluções que propõe aos companheiros e porque é a nova apólice de seguro de Jesus. Um jogador enorme, destinado a ser, no futuro, um dos médios de referência do futebol mundial e que já transformou a incerteza na segurança, a fraqueza em força motriz do meio-campo do Benfica.
Trata-se de um Benfica menos espectacular do que aquele que venceu o campeonato na primeira época de Jorge Jesus, mas indubitavelmente uma equipa com melhor preparação táctica para enfrentar uma competição como a Liga dos Campeões e o desafio de recuperar o título de campeão nacional.
De facto, o que sucede agora é que o encaixe do médio espanhol entre os defesas centrais, no primeiro momento de organização de jogo, está a tornar-se mais eficiente e mais completo. É o primeiro trio de ataque no Benfica, a partir das imediações da sua área. E por isso, também, mais assumido pela equipa. E, além de Javi Garcia, outros dois jogadores são fundamentais para que a solução tenha uma continuidade lógica que vá para além da aparência. São os casos de Garay e Witsel. Ao transformar-se quase num primeiro losango a atacar, o Benfica precisou de resolver dois problemas. Na defesa, com a saída de David Luiz, um central com qualidades técnicas maravilhosas mas com um gosto inadequado para o risco. Quantas vezes o internacional brasileiro foi visto a perder a posse de bola, em situações que expunham imediatamente a equipa ao risco de sofrer um golo?
Quando Javi Garcia recua, esticando Luisão para a direita e Garay para a esquerda, o primeiro fundamento de jogo que deve estar na cabeça destes três jogadores é não perder a bola, até que ela seja entregue num departamento seguinte de construção de jogo. É por isso que Garay, um central sereno, pouco aventureiro e com qualidade de passe, acrescenta segurança na forma como o Benfica inicia as suas jogadas de ataque.
Nas laterais, Maxi Pereira, principalmente e Emerson, dão a latitude necessária à equipa, na forma como o Benfica prepara as suas saídas de bola, com fiabilidade, segurança e critério. Não sendo imune ao erro, este formato acaba por preparar melhor a equipa para uma eventual perda de bola, ao mesmo tempo que assegura que os jogadores se espalham melhor em criteriosas ocupações de espaços, que escapem melhor a uma eventual pressão alta do adversário.
Além de Javi Garcia, a predominância de Alex Witsel, no momento posterior de construção, tornar-se vital para a equipa conseguir ganhos de eficiência na forma como consegue ultrapassar os alertas de pressão dos oponentes. Porque se trata de um jogador que não perde a bola, que a encaminha para o ataque, com diversidade nas soluções que propõe aos companheiros e porque é a nova apólice de seguro de Jesus. Um jogador enorme, destinado a ser, no futuro, um dos médios de referência do futebol mundial e que já transformou a incerteza na segurança, a fraqueza em força motriz do meio-campo do Benfica.
Trata-se de um Benfica menos espectacular do que aquele que venceu o campeonato na primeira época de Jorge Jesus, mas indubitavelmente uma equipa com melhor preparação táctica para enfrentar uma competição como a Liga dos Campeões e o desafio de recuperar o título de campeão nacional.
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