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17 dezembro 2010

Ponto de ordem

Escrevi uma primeira versão desta crónica com o título Os Coveiros, onde lamentava que os benfiquistas vaiassem os seus próprios jogadores, como tem acontecido com César Peixoto. E adiantava que os coveiros do Benfica estão a ser os seus adeptos.

Luís Filipe Vieira também percebeu isso. E, numa atitude inteligente e oportuna, veio apelar à massa associativa para apoiar a equipa, dizendo-lhe, com firmeza, que Jorge Jesus é para continuar. Esta intervenção deu frutos – e o comportamento dos adeptos, no jogo com o Braga, já foi diferente.

As massas associativas têm de começar a perceber que os clubes não podem despedir treinadores ao sabor dos assobios e que as chicotadas psicológicas pertencem cada vez mais ao passado. Só a estabilidade – e não a ansiedade – pode trazer resultados.

O problema do Benfica passa pela falta de confiança, individual e coletiva. No jogo com o Braga, teve 10 situações de golo possível. Cardoso e Saviola tiveram falhanços incríveis. Em sucessivos cantos, a equipa não criou uma única situação de perigo – enquanto o Braga, em três ou quatro, só não fez um golo por milagre. E tudo isto porquê? Porque os jogadores jogam sobre brasas, têm pavor de errar – e isso é meio caminho andado para as coisas saírem mal.

Daí a importância do “ponto de ordem” de Vieira. Ao dizer que a cabeça do treinador não está a prémio e que não haverá grandes mudanças no plantel, o presidente explicou aos adeptos que não adianta assobiar.

E àqueles que dizem que a equipa tem de ganhar para os adeptos voltarem a apoiá-la, convém lembrar que o contrário também é verdade: para a equipa voltar a ser o que já foi, os adeptos têm de puxar por ela.

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