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28 outubro 2010

Dois fantasmas magrinhos...


Sim, confesso. Depois da goleada aos amigos de Arouca, achei que íamos arribar definitivamente e regressar às alegrias do futuro. Claro que qualquer Lapalisse de trazer por casa percebe que o Arouca não é o Lyon, o Schalke ou o Rio Ave. Mas, como tenho cá para mim que isto do futebol é um jogo mais mental que outra coisa, acreditei que a fé dos nossos craques tinha crescido com aqueles golos da Taça e que, em virtude disso, os franceses iam provar da nossa canja. Afinal, foi o que se sabe: nós é que nos livrámos da goleada… Se não fosse o ressuscitado Roberto a defender aquelas outras bolas venenosas, tínhamos ido a França fazer de portugueses suaves… Ainda temos hipóteses, sim, não é tempo de perder as esperanças, claro que não, mas o facto é que entrámos em regime de austeridade europeia. Agora cada pequeno gesto na Liga dos Campeões, cada corrida, cada passe, cada chuto, vai estar sob maior pressão e vai custar muito mais. É um pouco como o que os economistas nos explicam todas as semanas sobre o jogo da dívida pública e a pressão dos mercados. Reticências, reticências, lá voltamos nós às reticências…
Dois pontos: o mal do Benfica deste ano não é a ausência de Ramires e Di María. O mal é a presença dos fantasmas de Ramires e Di María. Não concordam, caros amigos? É tão óbvio que até o mais científico dos cépticos vê. Nem sei como é que os árbitros, os bandeirinhas, os delegados do jogo e toda essa malta burocrática não dão conta. É um escândalo. Em todas as partidas, o Benfica entra em campo com treze jogadores. Onze mortais, de carne e osso, e dois fantasmas magrinhos. Esses mesmo, Ramires e Di María. Não pode ser. Temos de os esquecer de vez, camaradas. Os fantasmas só existem se acreditarmos neles. E agora temos é de acreditar nos que cá estão. Além do mais, todos somos fantasmas futuros… Mas, pois, não vale a pena apressar nada.
Para já, safámo-nos com o Portimonense. Uma lição de perseverança e garra. Falhar, falhar, até conseguir. Aliás, foi adequadíssimo que o golo tivesse a assinatura do nosso carregador de pianos. Era esse tipo de jogo. Mais de insistência que de extravagância. Martins centra certinho; Javi García faz uma corrida em C que deixa os portimonenses despassarados, faz que sim com a cabeça na bola e – golo.
Pois, safámo-nos… Mas, para a próxima, por favor, façam um bocadinho melhor, sim?

2 comentários:

O problema disto é memso mental!

http://forcamagicoslb.blogspot.com/2010/10/dia-de-jogo-n-luz.html

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