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04 fevereiro 2010

À frente do tempo



Por Jacinto Lucas Pires in JN

Tenho de começar por dizer que ando muito alegre e feliz e quase comovido até. Nunca me tinham feito tamanha simpatia, cumprir uma crónica minha assim à letra. Muito obrigado, Carlos Martins. E parabéns, já agora. Imagino que tenha sido um trabalho de campo, não? Um trabalho de casa que o mister Jesus passou ao plantel como exercício de preparação para os embates com equipas do norte e centro: ler o Jornal de Notícias. Ler o JN durante uma semana a ver se esta malta de Lisboa ganha umas luzes sobre o espírito além-Aveiras, um exercício jornalístico tipo Viagens na Minha Terra.
E assim, quarta-feira, depois de ter lido toda a Opinião, todo o Mundo, a Cultura, o Local, etc, o craque luso veio encalhar na minha modesta crónica no fim do Desporto. Com grande humildade e um maravilhoso poder de encaixe, reviu-se na personagem que sofre o dilema entre estar zangado demais, por um lado, e, por outro, precisar de certa fúria para ser criativo e produtivo. Pressentindo talvez que é na arte que as melhores revelações são possíveis, o artista português enche-se de alma e leva o tal do dilema ao relvado. O resultado todos conhecem: dois golaços e um cartão vermelho. Mas é assim mesmo, Carlos. Não te preocupes. Resolveste a nuvem do clima agreste com aqueles dois chutos à moda antiga. É como diz o poema: “Golos/ oh/ são sóis/ ah/ que incendeiam de amor as eternas balizas.”
Hoje, claro, a história é outra, há-de ser outra, contra o Leiria. Temos de entrar com a atenção bem viva. O jogo é antecipado, pois, mas não há vitórias antes do apito. Ponham certeza nos corações, chuteiras positivíssimas. Felizmente Aimar já anda feliz outra vez, e isso muda a equipa inteira. Até a bola parece rolar mais redondamente, se me permitem o advérbio. E Ramires, o nosso queniano magistral, também regressa, sem dúvidas nem mazelas. É para ganhar, só pode. Gritem comigo: “É para ganhar!”
Não há vitórias antes do tempo, pois, já sei. Mas, se ganharmos hoje, adiantamo-nos ao tempo, caros amigos. Ficamos logo no futuro, e os outros terão de levantar a cabeça para nos espreitar lá à frente. Soubéssemos nós todos, enquanto país, dar esse salto para amanhã... A propósito, em quem votará Jesus?

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